Compositor: Caro Tanghe
Eu ouço meu nome sendo sussurrado
De manhã
Você me ouve?
Quem sou eu? Eu estou falando?
Eu lembro do meu nome
Eu conheço esse carrilhão do santuário
O som da chuva
Então eu saio do beco sem saída
Lá você engole meus olhos e ouvidos
Estou consumida pelo seu vil distúrbio
Sinta meu coração cansado se expandindo
Oh cidade vulgar, você me deu à luz
Quando essa vida tumultuada me deixa em paz
Todos os pássaros do mundo voarão
Repousando neste telhado escondido
Onde eu vou cultivar tulipas brancas o ano todo
Mas agora os quartos estão divididos ao meio
E eu estou preso em lados sem portas
Embora gatos como nós sejam solitários
A natureza inevitável da besta
Que todas as suas verdades se desdobrem facilmente
As minhas não